Nossa Cidade
Origem – A origem de Pimenta remota ao ano de 1790, quando surgiu um rancho ou pouso, certamente com a intenção de atrair mascates e viajantes para o comércio com fazendeiros da região. Não se tem notícia acerca do construtor do citado rancho de pouso.
O nome Pimenta tem duas versões. Para uns, vem do fato da existência de muitas moitas de pés de pimenta nas proximidades do primitivo rancho. A versão mais aceita é a que liga o nome à família de Manoel Pimenta, que chegou por volta de 1800 e do qual eram descendentes Francisco Hipólito e João Gomes, carpinteiros da antiga igreja matriz.
Em 1827 a família Rufino, que doara o local da construção da capela de Nossa Senhora do Rosário, legou a Nossa Senhora outros terrenos, nos quais surgiu um arraial chamado Estiva e, depois, Estiva de Nossa Senhora do Rosário.
O Tenente Coronel Antônio Gonçalves de Melo é considerado como o fundador do local, por ter mandado construir a capela de Nossa Senhora do Rosário, em 1841.
Em 1856 o aglomerado foi elevado à categoria de arraial, com o definitivo nome de Pimenta.
Em 1839 o arraial desligou-se de Itapecerica para integrar-se a Piumhi. Em 1901, passou a pertencer a Formiga, mas voltou de novo pra Piumhi no ano de 1911, até 1942, quando então passa a pertencer ao município de Pains.
O Pe. Jose Espíndola Bittencourt, chegado em 1901, foi o grande batalhador pela emancipação de Pimenta, elevada a vila em 1939. A Comissão de Emancipação foi composta pelos seguintes cidadãos, em 1948, por indicação de Pe. José Espíndola: Sidney da Costa Mesquita, Euclides Gomide de Oliveira, Francisco da Costa Miranda Júnior e Domingos Mendonça Filho.
Pela Lei 336 Pimenta foi emancipada no dia 27 de dezembro do ano de 1948, tendo seu primeiro prefeito o Sr. João Pedro Machado.
Com o incêndio do cartório de registro civil da cidade, em 19 de fevereiro de 1957, tornou-se impossível um levantamento completo da história municipal, pois somente o cartório possuía dados verídicos sobre a História do Município.
Pimenta teve sempre seu forte na agropecuária, mas caminha para o turismo, certamente seu grande futuro, como o de todas as cidades banhadas pelo Lago de Furnas.
Sob o ponto de vista urbano, a cidade progrediu muito nos últimos anos, com ruas e avenidas amplas e asfaltadas ou calçadas. O comércio se desenvolveu e a pequena cidade nada deixar a desejar se comparada com suas congêneres.
FONTES: Dicionário Histórico – Geográfico de MG
(Valdemar de Almeida Barbosa, 19781)
Cidade
Histórico – Pouco se sabe sobre história da sede municipal de Pimenta. Com o incêndio ocorrido, em fevereiro de 1957, no Cartório de Registro Civil da Cidade, foram consumidos dados preciosismos necessários ao levantamento real de seu passado. Contudo, segundo o travamento real de seu passado. Contudo, segundo a tradição, lá pelo ano de 1.790, foram construídas, em um bonito planalto que se estende até a serra de Piumhi então pertencente ao município de Itapecerica, as primeiras casas do lugar, rudimentares e cobertoas de capim ou buriti. Logo foi levantada, também, uma capelinha modesta sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário da Estiva. Em 1827, a família Rufinos, naquela época proprietária do sítio, doou à capela de Nossa Senhora do Rosário, com 180 hectares de terás. Em 1842, o povoado já com alguma vida, foi anexado ao município de Piumhi até que em 1901 passou a pertencer ao município de Pains, até sua emancipação, em 1948.
Conta-se que o nome Pimenta originou-se de uma grande moita de pimenta existente nas proximidades de um antigo rancho de tropas, onde os viajantes pernoitavam então, era comum ouvir-se dizer: ”Hoje farei a descarga no rancho da Pimenta”. Assim dizendo, o nome foi pegando e do rancho estendeu-se ao povoado nascente.
Falando sobre a história de Pimenta, um nome deve vir à tona. Trata-se do padre José Espíndola Bittencourt que, durante aproximadamente, cinqüenta anos, trabalhou ininterruptamente pela localidade, na direção de sua paróquia.
FONTE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros
Pimenta, uma cidade de 8.160 habitantes, fica situada no oeste de Minas Gerais entre os Rios Grande, que passa no município e o Rio São Francisco que passa próximo.
A cidade tem ao fundo a Serra da Pimenta ou Serra de Piunhi, que é uma das ramificações da Serra da Canastra. Esta serra é cortada pelo Rio Grande numa garganta que fica no distrito de Santo Hilário que pertence ao município de Pimenta. Santo Hilário, um arraial de 400 habitantes, recebeu este nome em homenagem ao naturalista francês August de Saint Hilaire, que passou uma temporada pesquisando esta região.
A região de Pimenta, Santo Hilário e a serra ficam às margens do Lago de Furnas, formado pelo Rio Grande. Na região, além do Lago de Furnas, que é magnífico, existem dezenas de cachoeiras de grande beleza. Na região de Pimenta existe uma infra-estrutura turística razoável, sendo que no Clube Estância de Furnas, que é laboratório da Faculdade de Turismo da Universidade Newton Paiva de Belo Horizonte, estão os melhores serviços. No arraial de Santo Hilário existe também uma pousada em estilo rústico, mas confortável.
O clube Estância de Furnas oferece um pacote completo com serviços de hotelaria e passeios turísticos até as várias cachoeiras, ao Lago de Furnas e até uma fazenda onde existe um alambique em funcionamento e uma fábrica artesanal de queijos.
Os passeios são feitos de lancha, vans ou a cavalo. O povo da região é muito hospitaleiro. As cidades vizinhas de Guapé, Capitólio, e Formiga também fazem parte do circuito turístico do Lago de Furnas, sem falar na Serra da Canastra que fica próxima.